UnirG participa de reunião do CDR Sul-Sudeste que debateu a Agricultura Familiar

Na última sexta-feira, 14, foi realizada uma reunião online entre o vice-reitor da UnirG, Me. Paulo Henrique Costa Mattos, a coordenação do Centro de Desenvolvimento Regional, Me. Adriana Terra, 18 professores da UnirG, Unitins, UFT e IFTO, e o ex-deputado federal Paulo Mourão. Os participantes do encontro abordaram uma reunião que será realizada amanhã, 18, em Brasília, com os Ministros do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira; o Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes e do Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Henrique Fávaro.  

Na oportunidade, o vice-reitor, Me. Paulo Henrique Costa Marros, afirmou que a UnirG e o CDR-Sul/Sudeste precisa propor ações que viabilizem a discussão e implementação de políticas previstas no Decreto n°12.287/2024, que instituiu o Programa Nacional de Pesquisa e Inovação rara a Agricultura Familiar. Segundo ele, a UnirG, tem uma possibilidade inédita de ampliar suas ações de pesquisa, soluções tecnológicas, extensão e ensino voltados para os problemas do território.

A coordenadora do CDR-Sul/Sudeste, Adriana Terra, fez uma exposição da possibilidade da UnirG criar a Universidade da Agricultura Familiar convergindo-se como um Centro de Excelência capaz de promover junto com as outras universidades que compões o CDR-Sul/Sudeste, um projeto indutor do desenvolvimento regional. “Como uma Universidade Pública Municipal, a UnirG pode ter uma maior celeridade na criação de ambientes regulatórios e no estabelecimento de soluções necessárias para a agricultura familiar regional e tocantinense”, disse.

Segundo o ex-deputado Paulo Mourão, “é preciso qualificar, potencializar, financiar e sugerir projetos que mudem a realidade social local, regional e estadual. Para isso, as universidades públicas do Tocantins têm um papel essencial e, a UnirG, tem ganhado destaque. Isso precisa ser feito sem querer marginalizar ou criminalizar o agronegócio, mas ampliando a missão da agricultura familiar e a questão da sustentabilidade ambiental no desenvolvimento”, disse.

Ainda segundo ele, “com o auxílio das universidades públicas tocantinenses será possível fazer chegar as soluções necessárias, e que os sucessivos governos federais ainda não conseguiram fazer chegar a agricultura familiar”,

Mourão destacou que o índice de pobreza no estado do Tocantins ainda é grave. Atualmente, 78% da região sudeste e 76% de região sul são marcadas por um forte índice de pobreza.

Para os professores presentes, o CDR pode ser uma ferramenta eficaz na ampliação de recursos públicos e projetos para a agricultura familiar, criando pólos regionais de desenvolvimento que possam ser referências em ecossistemas de inovação.